quarta-feira, 17 de agosto de 2016

As Leis de Ranganathan e a Biblioterapia


1. Os livros são escritos para serem lidos

Tente praticar o desapego. Seus clientes precisarão levar alguns de seus livros para casa. Adote um sistema simples de empréstimo e, para preservar a integridade da coleção, permita o empéstimo de um livro novo apenas com a devolução do antigo.

2. Todo leitor tem seu livro 

A leitura é uma experiencia muito pessoal, o bibliotecário/terapeuta deve sugerir livros para ler, mas sem recriminar o gosto pela leitura que o leitor tem. Ofereça leituras diferentes, sem ofender o gosto do leitor! É uma questão de bom senso e educação, ninguém gosta de ser acusado de ter péssimo gosto para qualquer coisa!

3. Todo livro tem seu leitor

Tente não levar muito a sério as prescrições de livros que brotam no mercado editorial (vale também para aquelas presentes nesse blog). A experiência será seu melhor guia para unir livros e pessoas. Invevitavelmente, você indicará livros que um leitor não irá gostar, mas o julgamento particular de um leitor não deve desmerecer o valor de um livro.

4. Poupe o tempo do leitor

A Biblioterapia faz melhor que isso: proporciona tempo ao leitor. A leitura é espaço e tempo, ela abre uma brecha no cotidiano para que o leitor possa vivenciar, experimentar uma série de novas possibilidades e dar novos sentidos a questões que se mobilizam em seu interior.

5. A biblioteca é um organismo em crescimento

Seja você bibliotecário, pedagogo ou psicólogo: seu acervo nunca deve parar de crescer. Leia muito sobre novos lançamentos, descubra autores novos, leia de tudo: do erudito ao popular e visite muito: sebos, livrarias e feiras de livro. Deixe sua biblioteca e suas referências crescerem.

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